quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE (PSF) DESTERRO PB

vista leste


Inserido em lote de 600m², a Unidade Básica de Saúde possui 227,00 m², distribuídos em dois setores básicos: um de atendimento ao público e outro de área restrita a funcionários. Sua planta segue uma modulação racional de paredes, tornando-a uma construção econômica, de fácil construção e ampliação, na vertical ou horizontal.

Sua volumetria basicamente horizontal é marcada pelo contraste do volume da caixa d’água, que o complementa.

O ponto mais marcante e característico da edificação é uma cobertura metálica solta 75cm acima dela. Bastante leves, três vigas treliçadas devem vencer um vão de 16,85m, sombreando a parte frontal do prédio e ilustrando o verdadeiro conceito de abrigo. Esta estrutura é fechada com chapas metálicas em suas laterais e forradas com PVC.

Totalmente acessível a pacientes portadores de necessidades especiais, o edifício da UBS foi projetado com a preocupação de proporcionar um espaço acolhedor e agradável a todos os usuários e funcionários, privilegiando a ventilação e iluminação naturais, com uma arquitetura arrojada e econômica, intencionada a influenciar nos atendimentos aos pacientes.



vista oeste

vista sudoeste

vista sul

vista sul


Ficha Técnica:
Arquitetura e SketchUp: Ricardo Vidal
Local: Desterro PB
Área do Terreno: 600m²
Área construída: 227m²
Ano do Projeto: 2009

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

EMPRESARIAL AVENIDA EPITÁCIO PESSOA


Vista Sudeste

Premiado em outubro de 2009 pelo IAB PB na categoria edificação comercial / serviços, este projeto foi idealizado para ser um ponto de referência na cidade de João Pessoa. Será localizado na Avenida Epitácio Pessoa, área nobre, atraente a projetos desse porte.
Seu embasamento (shopping com 80 lojas) com três pavimentos, respeita o gabarito das edificações circunvizinhas, como o Ministério da Fazenda e Caixa Econômica Federal, em contraponto com a torre de 25 pavimentos tipo, de 400m² cada. A laje de cobertura do embasamento se transformou em terraço com jardim, um espaço de descontração para os usuários do edifício.
A volumetria da edificação baseia-se em uma casca branca que a percorre nas direções horizontal e vertical, formando uma visível ligação base-torre. Esta casca envolve três volumes em pele de vidro: um correspondente à base e outros dois correspondentes à torre, separados pelo 18º pavimento, de pé-direito duplo vazado, configurando uma praça mirante.

Croqui inicial

Em oposição à leveza da casca e vidros, um volume visualmente fechado configura um equilíbrio formal à composição. Em planta, ele corresponde ao core, espaços técnicos e sanitários. Externamente, serve como proteção natural à forte insolação do poente, gerando economia nos custos em energia elétrica.
Plasticamente, o volume fechado é propositalmente separado do restante do edifício, mas unido a ele em um único ponto. Na praça mirante, uma caixa amarela interliga os volumes, com a intenção de destacar suas formas e marcar a arquitetura como um ponto focal, visível de outros pontos da cidade.

Aspectos técnicos

Uma exigência dos empreendedores é que este edifício seja feito com tecnologias acessíveis, porém inseridas nos ideais de desenvolvimento sustentável. Portanto, devem ser tomadas como referência tecnologias utilizadas em construções deste gênero em outros centros. Entre eles, aproveitamento de águas pluviais, possibilidade de utilização da ventilação natural, e utilização de vidros com baixo índice de aquecimento por irradiação solar.

Outros aspectos inerentes a legislação municipal e ao melhor funcionamento possível do edifício estão definidas. Entre eles:
• Estacionamento no subsolo – distribuído em 4 pavimentos de subsolo, o estacionamento com 370 vagas foi elaborado em meios níveis, a fim de evitar a perda de espaço com rampas;
• Planta livre – com um limite máximo de oito salas a serem divididas, o pavimento tipo constará de sanitários masculino e feminino e planta livre, sem paredes, com total flexibilidade para os interessados em adquirir uma fração ou até mesmo todo o andar;
• Piso elevado e shafts – sugerimos a previsão de piso elevado nos pavimentos e shafts ao longo do edifício, a fim de aumentar a flexibilidade de usos sem o incômodo de reformas. Dessa forma, através desses artifícios, poderão ser feitas instalações hidráulicas, elétricas, de lógica ou mesmo o insuflamento de ar-condicionado, de acordo com os projetos individuais dos proprietários;
• Dry wall – sugerimos também que os fechamentos das salas sejam feitos com a tecnologia de construção a seco, mais limpa, rápida e leve que a convencional em tijolos, diminuindo a carga sobre a estrutura;

Com público-alvo voltado para empresas de qualquer porte e profissionais liberais, este empreendimento deverá ser um marco na arquitetura, construção civil e mercado imobiliário da nossa cidade.






Volume do Embasamento

Fachada Oeste

Vista Nordeste

Ficha Técnica:
Arquitetura e SketchUp: Ricardo Vidal
Imagens Renderizadas: Bruno Gouvêa
Local: João Pessoa PB
Área do Terreno: 3000m²
Ano do Projeto: 2009