terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

CONDOMÍNIO POPULAR

Tipologia "A"

Projeto para condomínio de casas populares a ser construído na cidade de Santa Rita - PB. Com um terreno de 36x25m todas as seis casas abrem-se para a rua e mantêm um afastamento entre si, dando maior privacidade às unidades.
A fim de se evitar uma monotonia causada pela simples repetição de fachadas, duas tipologias residenciais de programas semelhantes foram projetadas e locadas alternadamente. Criadas como "casas-embrião" podem ser ampliadas em mais um cômodo de acordo com o crescimento da família sem alterações em planta. Seu programa, com 64m², possui sala para dois ambientes, dois quartos (uma suíte), cozinha, área de serviço coberta e terraço. Com um recuo frontal bem maior que o exigido por lei, estas casas terão garagem e jardins individuais que agregam valor e ampliam as possibilidades de lazer familiares.
Embora tenha uma área reduzida por ter que se enquadrar no padrão popular, este projeto tem a intenção de se destacar na região ao provar que uma arquitetura de qualidade pode estar acessível às camadas da base da sociedade e influenciar positivamente nos critérios das pessoas e do mercado imobiliário local.


Tipologia "A"


Tipologia "B"

Tipologia "B"

Implantação


Ficha Técnica:
Cliente: LB Engenharia LTDA.
Arquitetura e SketchUp: Ricardo Vidal
Local: Santa Rita PB
Ano do Projeto: 2010
Área do terreno: 900m²
Área de construção: 387,66m²

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

VIVAZ AMBIENTAÇÃO E TECNOLOGIA

Proposta Final

Fachada Proposta


Fachada Original

Projeto de reforma e ampliação feito para a instalção de uma loja em uma residência modernista na cidade de Campina Grande.
Esta residência se localiza em uma movimentada avenida no Centro da cidade. Constitui-se de um volume sobe pilotis apoiado em sua lateral por um muro de arrimo decorrente do desnível natural do terreno. Partindo do princípio de preservar os traços modernistas, nossa intervenção é feita de forma delicada, com poucas interferências na edificação existente.
A concepção do projeto partiu do princípio que a escada original não atendia às necessidades de acesso principal para uma loja. Por isso criamos uma expansão no volume original com um novo acesso, destacado por uma larga escada e marquise metálica vermelha. Essa intervenção se destaca intencionalmente do volume original e se caracteriza volumetricamente como uma caixa de vidro (vitrines), permitindo a exibição de produtos na melhor perspectiva da edificação (lado de quem sobe a avenida). Ela é arrematada por uma parede cega no poente, onde destacaremos o nome do estabelecimento, ao mesmo tempo que o protegemos da forte insolação da tarde.
Por ser uma loja dirigida ao comércio de produtos de iluminação, as paredes de fechamento da fachada frontal original foram retiradas (preservando-se a caixa que as envolvia) e trocadas por vidro e brises, com a intenção de que à noite exista uma forte iluminação de dentro para fora da construção.

Ficha Técnica:
Arquitetura: Ricardo Vidal, Juliana Cunha e Danielle Furtado
Interiores: Juliana Cunha e Danielle Furtado
SketchUp: Ricardo Vidal
Render Final: Leonardo Tavares
Local: Campina Grande PB
Ano do Projeto: 2010
Construção: 2010

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Altura do Piso ao Teto

Agradecendo à Jornalista Maria Lívia Cunha pelo contato para produção desse artigo, publicado no jornal "O NORTE" em 13/02/2011.

Maria Lívia Cunha - Lugar Certo PB/ON
15/02/2011 - O pé direito duplo ou alto, além privilegiar a estética, ajuda no conforto térmico dos ambientes
Leia O Lugar Certo todos os domingos no Jornal O NORTE.




Arquitetura: Ricardo Vidal
Maquete eletrônica: Leonardo Tavares


Posicione-se em pé no centro de um cômodo da sua casa, observe a distância entre o pavimento e o teto, a este cumprimento, arquitetos e engenheiros se referem como “pé direito”. No caso das casas de telha, o pé direito é a medida entre o chão e a parte mais baixa do telhado. Segundo o Regulamento Geral de Edificações Urbanas (RGEU), a altura mínima do teto de um imóvel deve ser de dois metros e setenta e, no caso das empresas com empregados esse número sobe para três metros.

Entre três e quatro metros e meio metros de altura, ele é considerado alto. A partir de cinco metros, leva o nome de duplo e, quando a medida chega a oito metros, é considerado triplo. Na arquitetura, o pé direito alto é um elemento tradicional e comumente relacionado ao conforto térmico dos ambientes. Para o arquiteto Ricardo Vidal, num cômodo desse tipo o ar quente, que é mais leve, tende a subir e as pessoas têm sensação de resfriamento. “Nos países de clima quente é um elemento regulador do micro-clima da edificação. Utilizado em conjunto com terraços e áreas sombreadas é um forte aliado do conforto ambiental”, ressalta.

Além da ventilação, um pé direito alto ou duplo qualifica o espaço e permite uma sensação amplitude, mas ele não é indicado para espaços estreitos. Segundo especialistas, o uso indevido desse recurso pode tornar o ambiente incoerente com a escala das pessoas e dos objetos. “O pé-direito duplo quando bem utilizado valoriza o ambiente, dando-lhe mais imponência. Por isso mesmo é um artifício secularmente utilizado”, comenta. Welber Marcolino, diretor comercial da construtora Marcolino, concorda e acrescenta ainda que, embora oneroso para as construtoras, o pé direito duplo ou triplo pode ajudar na visualização das áreas sociais de um empreendimento.

Quanto ao apelo estético, vale ressaltar que é preciso explorar as áreas livres. Para isto, o projeto poderá incluir telas ou outros objetos de arte. Em se tratando do uso do pé direito mais alto, ele pode ser empregado tanto em casas, como apartamentos e áreas comerciais. O mais importante, nesses casos, garantir a segurança com parapeitos, por exemplo.

Alguns preferem rebaixar

Pensar na faxina ou na provável necessidade de, um dia, precisar trocar as lâmpadas pode fazer o morador repensar o uso do pé direito alto. Apesar de amplamente utilizado na arquitetura moderna, para algumas pessoas, é esta dificuldade de manutenção o maior obstáculo. Nesses casos, a saída é optar por rebaixar ou nivelar o teto.

“Usa-se mais comumente o gesso, mas o forro pode ser de madeira e até de PVC que é mais prático”, comenta Ricardo. A advogada Cristina Cavalcanti optou pelo gesso, segundo ela o teto desnivelado não estava de acordo com a proposta estética da casa. “O gesso nivelou o teto, rebaixou e permitiu uma iluminação mais adequada à sala”, afirma.

Para o arquiteto, a escolha da luminária correta pode evitar uma obra desnecessária e garantir a sofisticação do recurso. “Rebaixar facilita a manutenção, algumas pessoas relatam dificuldade de trocar lâmpadas, mas, nesse caso, é uma questão de escolher bem a luminária”.

Por Maria Livia Cunha
marialiviacunha.pb@dabr.com.br

HOSPITAL DE OLHOS DA PARAÍBA

Fachada Proposta

Fachada Atual


Projeto de Clínica Oftalmológica na cidade de Campina Grande - PB. Com a necessidade de melhorar o atendimento ao cliente, tornando os espaços mais agradáveis, criamos esta proposta de reforma e remodelação de fachada.
Por ser uma antiga residência, esta construção ainda necessitava de algumas melhorias que adaptassem melhor o programa. A alteração mais marcante, que se destaca na nova fachada refere-se ao antigo terraço, que foi fechado com vidro. Sua laje de cobertura foi demolida, com a intenção de criar um pé-direito duplo na entrada, que também é marcada por uma marquise metálica azul, remetendo à logomarca da instituição.
A nova volumetria da fachada intencionalmente descaracteriza a antiga função de residência e dá uma nova imagem à construção. Bastante simples, ela é marcada por linhas perpendiculares. Baseia-se em uma grande caixa branca envolvida por uma casca que ao virar em direção ao solo cria o acesso, marcado pela sua transparência, que se contrapõe ao peso da caixa.


Ficha Técnica:
Arquitetura e SketchUp: Ricardo Vidal
Interiores: Juliana Cunha e Danielle Furtado
Local: Campina Grande PB
Ano do Projeto: 2011